segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Na ponta dos dedos

Guilherme acordou com o toque suave da esposa em suas costas. O banho quente abraçou seu corpo, o preparando para o dia que nascia. O pão crocante, recém saído da torradeira, matou-lhe a fome. De pé no ônibus lotado, segurando no metal frio, espremido entre todos que iam para o trabalho. Mais um dia na frente daquele teclado, seus dedos criando palavras e mais palavras. Sentiu uma leve vibração, seu celular mostrando o compromisso do dia: hora marcada com seu médico. Arrepiou-se por completo, lembrando do exame de toque.

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