segunda-feira, 28 de abril de 2008

Futebol

O árbitro trila o apito. É a final do campeonato. O coração do fanático torcedor poucas vezes batera com tanta emoção. Talvez apenas no seu casamento, no nascimento do primeiro filho, pois no segundo não estava nem no hospital, e no enterro da sogra.
Dentro dos próximos 90 minutos, apenas duas possibilidades: Ou estará na avenida mais popular da cidade, enchendo a cara de felicidade, ou estará sentado em casa, enchendo a cara e xingando a mãe do técnico.
Neste conto, o resultado final não nos importa, mas apenas saber que esse empolgado torcedor, todos os anos, reúne as esperanças de ter seu time campeão do grande torneio.


É claro que só se o técnico do seu amado time não for Celso Roth.

Um comentário:

coiso do pantano disse...

um final inesperado

era tarde da noite e seu carpete era azul... ok, talvez alguém achasse o carpete cinzento e outro alguém não achasse a noite não tão tarde assim. assim como também é possível que pedaços noturnos caíssem pretamente sobre cinzentas fibras de um carpete nem tão azul assim... então ele olharia para o lado catando outras palavras com ss e assobios e cês e tentaria tantricamente juntar cacos de noite cinzenta com versos duma língua fibrenta em um tardio soneto sobre sonolentas noitas azulentas... e talvez nem assim alguém achasse que o retinto preto derramado fosse assim assim um portento... de qualquer maneira,
um final inesperado