Os barcos de madeira no Rio Cândido, navegando, navegando, a navegar a água límpida sob o céu aberto do verão. Senhora Berenice sentada na sua cadeira de praia sobre a areia, tomando champanhe no cálice comprido de cristal, falando baixinho “Eu busco a alegria sincera”. Os peixes coloridos nadando divertidos abaixo da superfície da água. O velho rosto de Berenice refletido nas ondas do rosto do rio. As tartarugas subindo e descendo pedras com a cabeça para fora para respirar. O vento soprando no vestido de Berenice, o champanhe soprando na boca de Berenice, a areia soprando nos olhos de Berenice, a vida soprando nos últimos segundos de Berenice, nos últimos segundos de Berenice, nos últimos, segundos, segundo, último. “Eu busco a alegria sincera...”.
(por Fernando Ribeiro)
5 comentários:
A narrativa é excelente, mas a gramática (e os problemas de crase) certamente de devem ao F. R.
Gramática, crase, gerúndios e muitas repetições... devem bastante!!!
Rossana M.
É arte minha gente...
Let it be!
Tenho um blog com trechos interessantes da Bíblia. Entrem lá!
gostei...
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