Sérgio chega finalmente em sua casa após um longo dia de trabalho. Ainda sem ter se desligado totalmente dos problemas na firma, ele abre as trocentas fechaduras e entra em casa acendendo a luz. A claridade o traz de volta a realidade, e só então repara que a sua sala se encontra de cabeça para baixo: almofadas atiradas pelo chão, revistas e jornais espalhados, gavetas entre-abertas com folhas e envelopes caídos por perto. O rastro de desordem seguia até o seu quarto, instaurando o caos que orgulharia o mais exigente dos físicos.
Se fazia evidente que, durante a sua ausência, alguém não estivera ali naquele dia. É, não estivera...
- Tche! Eu ainda mato esta empregada!
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