Roger abre os olhos, a escuridão o cega. É o meio da noite. O odor é familiar, e a sensação de que não estava sozinho na cama se confirma quando sua mão encontra um singelo corpo. Tudo estaria perfeito, não fosse o fato de Roger ser solteiro.
Ora, pode ter sido uma noite de sorte, muita sorte, afinal não se lembra o que aconteceu horas antes, logo após o quinto copo de martini.
Percebendo estar nu, se levanta tateando a parede em busca do interruptor, mas devido à escuridão, acaba por chutar um objeto de metal que reconheceu como sendo uma vasilha. Finalmente encontra a luz, e, com dificuldade devido a repentina claridade, identifica o objeto. Um pinico. Então olha para a cama e exclama: “Vovó Clotilde!!!”
Um comentário:
Marcus... Tu tens o dom da comédia!!! Muito engraçado o teu contículo. Parabéns!!!
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