A primeira vez foi 2 dias depois do aniversário. Num jogo com os amigos, correndo atrás da bola, rompeu os ligamentos. A segunda vez foi no dia do aniversário, no ano seguinte. Numa dividida, quebrou o pé. A terceira vez não aconteceu porque ele não jogou o mês inteiro. Só pra garantir...
Esse ano, ele estava decidido. Não ia ficar sem jogar por causa de uma coincidência infeliz. Confirmou sua presença na pelada. Nunca jogou tão mal. Não dividiu uma bola sequer, não deu uma corrida. Parecia uma árvore, plantado no meio da quadra.
Foi uma goleada impressionante, os companheiros de time xingavam. Mas ele saiu como vencedor! A alegria ao chegar em casa só não foi maior porque, no caminho até a geladeira, tropeçou no seu gato e torceu o pé.
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