Deoclécio afiou bem a faca e seguiu, a passos firmes rumo ao galpão. As bombachas traziam respingos de sangue de antigas castrações. Era hábil na arte de castrar potros, e aquele potrinho feio, manco e de pelo sujo seria apenas mais um a ser ´´beneficiado`` pela faca carneadeira. Num relance, um coice, e a faca parou cravada no cós da bombacha que, vermelhando, denunciava a tragédia....E Deoclécio, quem diria, de tanto castrar, um dia saiu castrado.
(por Rodrigo Bueno)
Um comentário:
Um dos melhores contículos que já li!!!
Parabéns Rodrigo!
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