segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Amigos.

Roger estica sua mão, na intensão de ajudar seu melhor amigo, salva-lo. Os dedos se encostam, as mãos praticamente seguram uma a outra, mas o nervosismo impera. Decisões impróprias acabam por separa-los, e Roger apenas assiste impotente o seu companheiro cair, no que para ele parece ser a escuridão. Por outro lado, não se ouve um grito de desespero. As vezes o que parece ser o fim, simplesmente não é. Deste modo, mesmo sem nunca saber o que aconteceu naquela queda, naquele trajeto onde seu melhor amigo esteve só, Roger reencontra seu parceiro de longa data. Ele parece machucado, meio perdido, atorduado. Então encara Roger e abre um sorriso. Com um forte abraço o amigo diz: Obrigado por nunca ter me abandonado.